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Atendimento humanizado gerou reconhecimento ao profissional da unidade
Ezequiel de Oliveira trabalha como maqueiro na UPA – Unidade de Pronto Atendimento Trapiche da Barra, em Maceió, Alagoas, há seis meses. Nesse tempo, já foi três vezes reconhecido no programa Destaques do Mês. De todas as emoções que já viveu no cargo, uma, em especial, fez toda a diferença na vida e na carreira dele.
Nos últimos dias, ele foi surpreendido por uma carta acompanhada de uma rosa branca. Na mensagem, palavras de agradecimento de uma paciente que havia sido assistida pelo rapaz e que ficou profundamente grata pela forma humanizada com que foi atendida na unidade.
Cuidado
A responsável pelo gesto é Maria Cecília dos Santos, 88 anos. Ela foi levada pela família até a UPA depois que caiu e se machucou. A pessoa responsável em cumprir a missão de entregar a gratidão em forma de ato foi o esposo da neta da paciente, o auxiliar administrativo Austone Macedo.
“Eu já conhecia o Ezequiel de antes, quando, há uns meses, meu pai teve covid e nós o levamos à UPA Trapiche para atendimento. Naquele momento, ele nos atendeu e já nos surpreendemos pela forma diferenciada com a qual ele tratava os pacientes. Quando chegamos com a Dona Maria e vimos que era ele, ficamos despreocupados”, lembra Austone.
A família diz que houve muito cuidado e capricho no trato com a paciente, desde a retirada da senhora do carro até o encaminhamento dentro da unidade, passando pela triagem, médico e medicação. “Ele chegou com a gente e com todo o carinho, tirou-a do carro, tendo muita atenção com as pernas, as costas. A avó gostou mais do tratamento dele do que de mim”, brinca o familiar.
As palavras contidas na carta destacam justamente isso. O quanto o zelo e o cuidado fizeram a diferença e marcaram aquele momento que, até então, era de dor e medo. A humanização ajuda a acalmar e passa a tranquilidade necessária para pacientes e familiares.
Dedicação
Ezequiel confessa que ficou surpreso com tamanho reconhecimento. Para ele, um paciente é um familiar. É um pai, uma mãe, um irmão. Por isso, procura dar o melhor dentro da condição que apresenta para que consiga amenizar todo e qualquer sofrimento do momento.
“Entrei na área disposto a dar meu melhor sem esperar retorno. Quero me sentir mais útil e fazer com que o paciente saia e diga: ‘é uma unidade pública, mas fui bem atendido de forma que pareceu uma unidade particular’”, ressalta o colaborador.
Para Caroline Leite, coordenadora assistencial da UPA Trapiche da Barra, é através dos pacientes que é o compromisso de humanização dentro do serviço prestado é reafirmado. “É por meio desse retorno que crescemos enquanto instituição. Sou grata pela equipe empática que lidero, trabalho na certeza da entrega diária de respeito à comunidade. Ezequiel espelha bem essa realidade, inserindo no seu dia a dia o nosso jeitinho ISAC de ser”, enfatiza.
Satisfação
A UPA Trapiche da Barra registra altos índices de satisfação do usuário. A pontuação média obtida na unidade, em agosto, foi de 4,64 pontos, entre “bom” e “muito bom” na escala de conceito utilizada.
Em média, 73% dos usuários deram nota máxima (5), avaliando positivamente o atendimento recebido. O resultado da soma dos percentuais médios dos conceitos “regular”, “bom” e “muito bom” equivale 97,52% do total, índice considerado como referência na área, conforme fontes de pesquisas nacionais, tal como Federação Brasileira dos Administradores Hospitalares.
A UPA Trapiche da Barra é custeada pela Prefeitura de Maceió e gerenciada pelo ISAC – Instituto Saúde e Cidadania.